terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Singin'in the rain ( What a glorious feeling )


Preferia que não chovesse tanto. Esta humidade e o constante ping-ping lá fora deixam-me um pouco letárgica. As calças de ganga chegam sempre molhadas na parte de baixo. O cabelo adquire vida própria e assume as mais variadas formas que um ninho de ratos pode assumir. As lentes dos óculos volta e meia embaciam. Quem fica a ganhar é o Canal Odisseia que me tem como fiel espectadora no período compreendido entre as 2 e as 5 da manhã. Mas é nesta altura do ano em qua me apercebo que não sou, definitivamente, uma pessoa estival. Odeio o Verão. Com os anos consegui estabelecer com ele uma forma de pacífica convivência. Era uma decisão inevitável e sensata, após cuidadosamente pesar os pós e os contras. De poucas armas disponho contra as condições geográficas e metereológicas. Quando começar a trabalhar vou passar o mês de Agosto na labuta e tirar férias noutras alturas do ano. Não consigo compreender bem esta minha aversão ao tempo de intenso calor. De certeza que será qualquer assunto recalcado e não resolvido na infância. Lembro-me de ter uma vez sido mordida por um peixe-aranha na Praia da Figueira da Foz. Tirando esse episódio, é tudo nevoeiro.

(ULTRA)PASSAGEM DE ANO


Este ano, a (ultra)passagem vai ser aqui. Porque para mim é importante começar o ano com boa música. A quem aprouver ... terei todo o gosto em abrir portas ...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O povo percebe, não o substimemos


A Playboy portuguesa coloca este mês na capa O Ricardo Araújo Pereira. O homem que tornou as palavras esmiuçar e sufrágios em termos de (ab)uso diário do nosso povinho. Uma coisa, assim digamos, muito americanizada. Parece a capa da Times, e não olhando para o nome da revista, na verdade, ninguém nota. Isto deve ter sido berço de ideias profícuas no seio da imprensa mais ou menos séria deste país. Ou muito me engano, ou na próxima semana, a revista Visão vai trazer nas páginas centrais uma produção fotográfica ousada de Filipa Vacondeus numa cozinha decorada à la Provence, e a revista Maria vai substituir a famosa secção Diário para ele e para ela por uma reportagem sobre a perseguição aos líderes da oposição iraniana. Uma coisa assim muito cultural. Que a gente é do povo mas não é burra, a gente percebe (dizia isto uma senhora rechonchuda com um saco cheio de broínhas de Natal, na fila de pagamento da pastelaria Vénus. Que por acaso trazia a Revista Maria desta semana na mala).
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Sim, eu vejo a revista Playboy.
Sim, eu conheço a secção Diário para ele e para ela da Revista Maria.
Não, eu não gosto de broínhas de Natal.
Sim, eu tenho um problema com bolos que levam frutas cristalizadas.
Não, não há Bimby no mundo que substitua a insubstituível Filipa Vacondeus.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O (MEU) Espírito do Natal ...

... sabe a baunilha e chocolate.
Desejos de um Natal doce.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Catching up ...

Começam agora a sair as listas dos melhores álbuns de 2009, uma boa oportunidade para me aperceber do quão alheada estive este ano de muito boa coisa que tocou por aí. Que isto de só ouvir os "Bons Rapazes" e o "Indiegente" na Antena 3 e a RUC não dá para tudo. O ano passado eram os MGMT, este ano foram os X-X que não me saíram da cabeça. E agora, nos últimos dias, é que ando a ver se apanho o fio à meada. E depois não consigo parar de ouvir coisas como esta ... Isto Soa-me a Smiths. Ou a My Bloody Valentine. Mas pode ser só impressão minha. De qualquer maneira soa-me muito bem.

The Pains Of Being Pure At Heart - "Young Adult Friction" Super 8

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Shoe talk

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É impressionante o grau de afinidade que é possível criar, num curto espaço de tempo, por duas mulheres, em torno de um par de sapatos.
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You want to live like common people*

I just felt in love momentaneously with a guy who looks just like Jarvis Cocker.
Fortunatly, when you sum it up, it didn't last longer than half an hour.





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Porque na vida real estas coisas são muito mais parecidas com a Anatomia de Grey que com o ER. Não se trata de falta de profissionalismo mas sim de aprimorar a arte de bem romancear. Não é passatempo. Mas ajuda a passar o tempo.
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* Pulp - Common people

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Intimidade

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Já não é de hoje que me debato com estes pensamentos, ultimamente com uma frequência assinalável. Sou péssima a manter relações, particularmente as que, por uma razão ou por outra, acabam por se tornar mais pessoais. Tenho um problema com a intimidade, um assumido embotamento emocional que já deveria estar resolvido há muito tempo. Tendo a fugir dela como o diabo da cruz. E pelo caminho acabo sempre por magoar os outros. Era caso para pedir ajuda profissional. Não que devote muita fé a qualquer tipo de terapia. O meu cepticismo em relação ao que não posso quantificar não me permite grandes devaneios. Ainda assim, estou disposta a fazer cedências.Talvez assim parasse de fazer asneira.
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domingo, 29 de novembro de 2009

Uma responsabilidade comum ...

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" To connect every person, every city, and every nation to Copenhagen. To give everyone hope, and a platform from which to act. To create a grassroots movement that’s powerful enough to influence change. Change will not happen unless the people demand it. That’s why Hopenhagen exists – to give you a rallying cry and the tools to demand a positive outcome in Copenhagen. Signing the UN Climate Petition is only the first step. We need your help activating Hopenhagen in your communities, so the movement grows. This needs to be a people’s movement, with enough people involved that our leaders can’t ignore it."
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Um mimo

Quem pouca fé depositava nos Arctic Monkeys e fazia deles apenas fenómeno passageiro enganou-se. Os miúdos até se safaram muito bem, aliás, cada vez melhor. A cada novo álbum gosto mais deles. Este segundo single no último álbum, Humbug, é um mimo. Dá vontade de ouvir em repeat. A propósito, dias 2 e 3 de Fevereiro eles estão no nosso país para um concerto no Porto e outro em Lisboa, respectivamente. Vou espreitar a minha agenda e ver o que se arranja.

Arctic Monkeys : Cornerstone

Just another sunday: Terapia do sono


Terapêutica de regeneração orgânica: auto-prescrevo (embora ainda não tenha legitimidade profissional para o fazer) a maior das inércias (cama-sofá-sofá-cama), os documentários do Odisseia e do National Geographic ( e as séries da Fox, ou o paraíso de 3 horas seguidas de episódios dos Simpsons) e uma boa caixa de chocolates. Actividade maquinal e uma vergonhosa passividade. Assegurar as necessidades básicas (chocolate incluído) e pouco mais, sem ter que puxar muito pela cabeça. A idílica preguiça no conforto do lar. Ele há dias em que uma rapariga de pouco mais precisa.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Acutilâncias


Ainda hoje me continuo a surpreender com a pequenez de algumas pessoas. Não devia, é certo, mas é-me inevitável não ficar admirada com o seu interesse na minha vida privada. A todas essas pessoas dá-me uma vontade louca de lhes gorar as expectativas. É que, na verdade, a minha vida não tem interesse suficiente para ser digna de curiosidade alheia. Arrisco mesmo a afirmar que levo uma pacata e desinteressante existência. O que me leva a pensar que, ou a vida destes pessoas é ainda mais aborrecida para que nutram pela minha particular fascínio, ou então anda esta gente aqui ao engano. O que é uma quase pecaminosa satisfação para mim, e uma chatice para elas, mas também não vou ser eu a desiludi-las ... que andem às aranhas durante mais uns tempos, uma desilusão nestas idades ainda é coisa para deixar marcas futuras. Na minha assumida infantilidade, não tenho pudor em afirmar que a maturidade não é uma capacidade assumida de forma generalizada com a maioridade. Não a devemos tomar como dado adquirido, e aqui as evidências suportam alguma da minha razão. No outro dia uma colega minha, em conversa com um paciente, além da Diabetes e da Bronquite crónica fez ainda o acertivo dignóstico de ruindade. O senhor tinha, confirmo-o eu, ruindade. Eu proponho, desta feita, que seja incluído como diagnóstico medicamente válido o de dor de cotovelo, e não me refiro a patologia ortopédica ou de reabilitação. Quando as coisas correm bem aos outros dá uma coçeira desgraçada. Uma urticária incontida, e por vezes não há medicamento que alivie a comichão. Gente pruriginosa, para utilizar linguagem técnica.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

What would Freud say?

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Serei eu a única alminha neste mundo a reparar que os anúncios televisivos de Natal da Leopoldina e da Popota são quase ... pornográficos? Não será ainda um pouco cedo para introduzir o tema da sexualidade a pequenas criaturas que ainda se encontram a atravessar a confusa e turbulenta fase dos Complexos de Édipo e de Electra? Ou sou eu que simplesmente sou muito pouco moderna (vulgo um bocado retrógada)?
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domingo, 22 de novembro de 2009

Addicted

Não resisti a sair da FNAC sem o cd dos "The XX". E hoje em dia, para comprar assim um disco por impulso, tem mesmo que me deixar rendida. Ou muito me engano ou auguro um futuro promissor para estes jovens.
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The XX : Crystalized

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Myspace

Site

Domingos Paciência

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O meu Domingo e a mais pura e vergonhosa inércia. Sinto-me cada vez mais parecida com os meus gatos, à excepção da predilecção deles pela cadeira de baloiço. Por isso é que as coisas funcionam aqui em casa. Temos todos feitios semelhantes mas ninguém invade o espaço do próximo. Mais um pouco e começo a comunicar por miaus. Já faltou bem mais ...

sábado, 21 de novembro de 2009

Buongiorno principessa


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Todos as manhãs, quando chego ao trabalho, sou, por várias vezes, chamada de Princesa. São doentes com problemas psiquiátricos. Então e depois? Não é por isso que me alimenta menos a auto-estima ... E boa disposição matinal não tem necessariamente como pré-requisito um perfeito estado de sanidade mental.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Hit the road Jack : a caminho da Golegã



O bom humor está por toda a parte, é preciso é estar receptivo à sua existência. A meu ver não mais é que uma forma de estar na vida, uma fé se preferirem.
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domingo, 15 de novembro de 2009

Message in a bottle 15.11.2009 : Edgar Allan Poe had a Cat named Catarina

Os (meus) domingos têm um lado negro ...

Baby steps

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Por favor, ensine-me como se eu fosse muito burra, que eu só passo ao complexo depois de interiorizar o básico.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Message in a bottle 10.11.2009 : Delírios de grandeza

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Blue-eyed boy needs a brown-eyed girl ...
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Just like the song says ...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O milagre das boas conjugações

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O Jesus ... e o Cristo. Quando se juntam para salvar vidas acontece magia. São as noites abençoadas, que com cargas genéticas de tal gabarito, não há entidade superior com coragem de ceifar uma alminha que seja.
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domingo, 8 de novembro de 2009

Sempre os domingos




Domingo de chuva. Eu, atacadíssima por um estranho Sindrome gripal. O nariz entupidíssimo e os lenços de papel usados amontoados a um canto. Chá de cidreira com mel. O livros abertos e a falta de vontade. Os poemas do Vasgo Gato " segreda-me a canção dos dias, sem que nos oiça a noite terrível, e deixa que dance em mim a voz, a voz azul que é o lugar onde o mundo não pára de nascer". Voltei a ouvir os discos da adolescência. E pronto ... choradeira pegada. Breath in, breath out ... slooooooowly ...

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Fotografia de Teresa Sá

sábado, 7 de novembro de 2009

Message in a bottle 07.11.09 - Começou a chuva


Para condizer comigo.

Lost in translation


Ultimamente a minha vida é repleta de encontros furtuitos das mais variadas naturezas. Boas e más. Encontrei hà poucos dias alguém que me fora, em tempos, muito próxima. Entre cumprimentos, abraços, beijos e risinhos, iniciámos uma breve conversa pautada por algum saudosismo e muita gesticulação manual à mistura. Eu quando fico nervosa não páro quieta. Lembrei-me da justa intimidade que nos mantinha unidas e de todos os pontos em comum que nos fluidificavam a comunicação. Mantivémos, a custo, a chamada conversa de surdos. Ela a falar em alhos, eu a responder em bugalhos. Frases em paralelo, sem desvios de trajectória, sem se entrecruzarem. Uma angústia triste após a despedida. As pessoas mudam. E eu encontro-me, no meio da evolução natural do Homem, assim ... Lost in translation.

domingo, 1 de novembro de 2009

Fascínio


Aqui à uns meses descobri a escrita do Valter Hugo Mãe. Devorei todos os 3 livros em prosa até agora publicados. Falta-me descobrir a vertente poética, patente em 2 livros que ainda não consegui encontrar na livraria. Há algum tempo que a escrita de um autor não me fascinava desta forma. Aconselho vivamente.

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Easy Sunday

Alheia à associação feita nesta época aos assuntos dos defuntos e afins, tenho a afirmar a minha absoluta falta de superstição nas matérias que escapam ao escrutínio das ciências. E assim, como mulher crente nessas mesmas ciências (é, no fundo, uma forma de fé como outra qualquer), mas não perdendo a minha característica sensibilidade feminina (quem disse que são incompatíveis?), gosto muito, nesta altura do ano, de encher a minha casa de crisântemos. E de acender velas, ouvir Kings of Convenience e cozinhar biscoitos para os amigos que já não vejo faz muito tempo. Tudo isto em simultâneo, enquanto lá fora o tempo faz cara feia. Eu cá não amoleço facilmente com fitas.

Esta casa cheira a broa, aqui mora gente boa ...


No meu bairro retomou-se, este ano, a tradição dos bolinhos e bolinhós, o que muito me deixa satisfeita porque eu adoro ter a pequenada à porta. Deve ter qualquer coisa a ver com a Síndrome do filho único, mas não resisto a um aglomerado de petizes. Tão modestos e adoráveis eles são que até respondem “É o que a senhora quiser dar”. Perguntei se preferiam dinheiro ou doces. À pronta resposta levaram com todo o chocolate e rebuçados aos quais eu tento, ridiculamente, resistir, numa base diária. Bem se vê que não actuam sob coacção parental, e muito menos que pouca noção têm de que anda para aí uma crise. Eu até percebo … a crise foi completamente esmagada desde que se começou a falar na tal gripe que por aí anda a alastrar. Então às crianças, ainda mais ao lado deve passar. É a maravilhosa inocência infantil. Don’t know and don’t care. Eles é mais bolos …

More than words ...






Fazer a diferença, ainda que mínima, na vida de alguém, é, descubro-o eu todos os dias, uma coisa bestial.


Bem me dizia o Senhor Augusto, pedindo-me humildes desculpas pela sua falta de instrução e de habilidade para dar uso a “palavras caras”, que, da precocidade da minha terna idade, ainda muito caminho tenho que pisar para aprender que, na maioria das vezes, as palavras têm uma acção mais terapêutica que o próprio medicamento.

sábado, 31 de outubro de 2009

Dizem que anda para aí uma gripe ...

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Ainda que pertencendo à dita fracção de alto risco, prefiro não levar a vacina. Desde pequena que nunca fui muito entusiasta das "picas". De um modo geral, tenho particular aversão a agulhas e objectos aguçados. Além disso, tenho medo do Guillain-Barré. Ainda morro da cura em vez de morrer da doença.
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Just say NO

Tenho um sério problema em dizer não às pessoas. O que já me causou e continua a ser motivo de frequentes embaraços e constrangimentos dos quais, por vezes, como se costuma dizer, não sei se ria não sei se chore. Tendencialmente levo a vida com algum bom humor, por isso, na esmagadora maioria das vezes, rio-me. É preciso ser assunto de acentuada gravidade para me fazer antes chorar. Mas a verdade é que, mesmo nas pequenas coisas, esta incapacidade em cuspir um NÃO na altura certa para a pessoa certa acaba, não poucas vezes, por me afectar a rotina diária. Não tenho particular vontade de agradar a gregos e troianos. Não tenho ambição em ser aceite socialmente como a mais afável das criaturas. Não tenho um perfil particularmente voluntarioso nem um espírito cristão de auxílio ao próximo. Simplesmente ... não sou capaz de dizer NÃO. Fica-me engasgado na garganta e acaba quase sempre por ser engolido em seco. E depois surge aquela sensação nauseante de enfartamento pós-prandial. E é assim que eu me meto em cada sarilho ...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Plug in

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Ando animada por uma estranha energia. Coisa pouco usual no panorama normalmente vigente da minha recorrente inércia. Ando cheia de estranhas vontades. O que curiosamente coincide com um pico de desregulação hormonal como já não tinha há algum tempo. O que só corrobora a minha fé na teoria do "no fundo, no fundinho, tudo é hormona". Também ultimamente ando a beber muito Red Bull. Pensando bem, pode ser disso.
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sábado, 10 de outubro de 2009

There's something about Amsterdam

Não percebo bem o quê. Por alguma razão tudo ultimamente acaba por ir dar ao mesmo sítio. Eu, mulher de fé muito própria mas que muito pouca solidez encontra nas crenças populares da sorte e do azar, e nenhuma credibilidade atribuindo às voltas e contravoltas do destino, encontro-me na frágil condição de quase não poder ignorar a sinalética em torno do assunto. Só há uma alternativa: esmiuçar. Comprar uma passagem de avião para um destes dias.

Peter Bjorn and John - Amsterdam

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Oh, it's a kind of stupid groove
That you can't ignore
Oh, it's a kind of natural fact
Sometimes you're just left to be alone

Não percebi mas também não é da minha competência

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fertilidade


A esmagadora maioria das coisas que na vida fazem sentido ocorrem em ciclos. Lei da Conservação da Massa de Lavoisier : Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". O Outono sempre foi a minha estação favorita. É a que traz a mais bonita e menos agressiva paleta cromática, e pauta por uma alegre melancolia com a qual sempre encontrei pontos em comum. Gosto de o enquadrar no meu ciclo biológico como sendo o meu período fértil.

De futuro ...

Em vez de pregar sardinha fresca, seguir o meu próprio conselho.

Despedidas

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Tenho o mau hábito de me despedir das pessoas sem lhes dar de tal facto conhecimento. Muitas vezes passam-se meses até ser atingida pela presente noção de o ter realmente feito. Não o faço de forma gratuita ou voluntária. O que não me iliba necessariamente da culpa que me é devida.
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Contágio

Correm rumores que anda aí uma gripe. Certamente carrego comigo uma estrelinha que, miraculosamente, me anda a proteger do contágio, já que oportunidades de a apanhar não me faltaram até agora (e não, a estrelinha não é o L. Casei Imunitass). Mas tenho cá para mim que se me pegou outra coisa. De manhã à noite, abre a boca, fecha a boca, não entra mosca mas de vez em quando lá sai uma ou outra asneira. Já que uma vez me auto-diagnostiquei uma lesão meniscal no joelho direito, exerço novamente a boa prática da medicina na minha pessoa e suspeito que se trata da doença do sono, também conhecida como tripanossomíase africana. Vá-se lá saber onde, devo ter sido picada pela mosta tzé-tzé, certezinha. Afinal sempre entrou mosca (bocejo) ...

Adaptação


Ultimamente os dias são velozes e as noites mais fugazes ainda. Mal lhes dou conta, mas estão lá, nos papos negros por baixo dos olhos, no cansaço acusado pelas pernas ao fim do dia. A exaustão física é, contudo, perfeitamente superável. Encontro nela um nível de conforto comparável apenas a um sono descansado. Porque se me traz alguma paz ao pousar a cabeça no travesseiro antes de adormecer, então, vale a pena. Há sacrifícios que se tornam, assim, plenamente justificados. Planos cancelados ou indeterminadamente adiados, pessoas que acabam por ficar para trás porque de alguma forma faz sentido que assim seja. Nunca assumi posturas intermédias nas decisões realmente significativas da minha vida. Nesse sentido, sempre fui bastante radical, e nem sempre sou bem sucedida na adaptação que faço a estas mudanças bruscas. Olhando para trás, tenho um percurso feito de cortes e pedaços, fotogramas mais ou menos desprovidos de algum sentido, quantas vezes não lhes encontro a linha condutora. Tudo isto me deixa inquieta, como se tivesse iniciado um caminho por vias travessas no qual não me é permitido retroceder, como se tivesse feito asneira desde o início e agora já não houvesse solução plausível. Uma discreta ansiedade que acaba por me tirar o sono. O cansaço físico devolve-mo a curto prazo. Por isso faço de conta que não se passa nada e espero que, desta vez, a adaptação me seja mais dócil.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Guess who's back


Não resisto. Há poucas bandas cuja música era capaz de ouvir todos os dias. Os Kings of Convenience são uma delas ... O novo álbum chama-se Declaration of Dependence ... e tem tornado os meus dias doces, docinhos ...



Kings Of Convenience - Boat Behind


Keep it simple



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A fórmula é sempre a mesma : Keep it simple. E é na simplicidade que está o ganho. Ainda está calor. Demasiado calor. Mas os dias vêm trajados com novas e diferentes cores, existe um cheiro a algo de novo a que ainda preciso de atribuir um nome. A seu tempo. Eu por vezes lentifico mas acabo por chegar lá. Basta seguir as velhas e básicas regras matemáticas da soma e substracção. Objectivo, irrefutável e nada complicado. Evito assim os tortuosos trilhos da metafísica e de evasão às Leis dos Homens, mantenho a lógica nas pequenas coisas e continua a existir um movimento de translacção da Terra em torno do Sol. Simples.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dream on girl ...

Queria escrever palavras inspiradas que descrevessem tudo o que se enovela no peito, mas não consigo. Não é inspirado, mas é tudo o que te consigo soluçar por agora ...
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VOU MORRER DE SAUDADES TUAS ...
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Leva um pouco de mim dentro da tua mala.

domingo, 30 de agosto de 2009

Revisão da matéria

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Já aqui o tenho dito, e volto a repetir porque eu às vezes sou de lentinha aprendizagem: nunca se deve ir ao supermercado como quem vai ali apanhar urtigas e já volta. Não é que o meu casual look seja motivo de embaraço. Na minha mente fantasiosa eu gosto de lhe chamar o look sport chic. Mas é um facto que, se eu preciso de leite e fruta fresca, os restantes mortais também têm idênticas necessidades, e nunca se sabe quando se nos depara um encontro imediato inesperado, daqueles que rezamos para que nunca aconteçam em situações desconfortáveis como, por exemplo, quando estamos na fila para pesar nectarinas. É que a conversa toma um rumo muito estranho e descabido de grande lógica. Gagueja-se e empata-se, enquanto intimamente se reza a todos os santinhos para que o sofrimento termine e alguém tome a iniciativa de dizer "então pronto, não te incomodo mais, até à próxima". Um sufoco. E o meu organismo rebela-se contra mim na descarada pirraça, e tem sempre uma muito pouco apropriada reacção térmica e sudorífera.

sábado, 29 de agosto de 2009

Os bichos

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Não consigo estar sem trabalho. Tenho um sério problema com o ócio prolongado por mais que um fim-de-semana. Em tempo de férias, após o exigido período de descanso mental inicial, a absoluta dedicação ao lazer provoca no meu organismo um tédio permanente. É o meu bicho carpinteiro a dar sinal ao fim de 3 semanas de férias. Desde pequena que o meu pai me dizia que eu tinha 2 bichos dentro de mim: um carpinteiro, que não me deixava parar quieta, e um rato a roer na barriga que só descansava durante o sono.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A little respect (just a little bit)*


Há limites a respeitar numa relação, seja de que natureza for, seja qual for o grau de intimidade. Um deles é a casa de banho. As necessidades biológicas continuam a ser íntimas, pessoais e intransmissíveis, quer isto dizer, concretizadas à porta fechada. Outro são as passwords. Idem, idem, aspas, aspas. Não são para partilhar. Aceitar tais limites é sinal de respeito para com o outro. E respeitinho é a base de uma relação mais longa, mais feliz e mais saudável. Vivem ambas as partes na Santa paz do Senhor, sorridentes e contentinhas.

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*Aretha Franklin - Respect

Message in a bottle 23:14


domingo, 23 de agosto de 2009

Tiro o chapéu

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Sendo este blog amigo da bicharada, saúdo com grande admiração a Sra. Paula Ferreira e o seu Parque da Terra Nova. Há ainda por aí muito boa gente.
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Cinefilia

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Sim, sim, gosto muito do Johnny Deep. Bom actor, que o diga o Tim Burton (a propósito, Alice in Wonderland nunca mais estreia). Mas ninguém me tira a devoção pelo Christian Bale. Há anos que lhe sigo o rasto. E raras vezes me desilude. A propósito, o filme do Michael Mann, Inimigos públicos, vale a pena. E depois de ver os trailers iniciais (e já que mencionei o meu amado Tim Burton), fiquei encantada com isto. Para breve.

You say carrott jam, I say fig jam ...






Domingo de segunda metade de Agosto, um post-it colado no espelho da casa-de-banho com uma extensa "to do list", coisas importantes e dotadas de uma certa urgência. Trabalho e mais trabalho. A preguiça apoderou-se mesmo da minha vontade, 2 semanas bastam para que o meu organismo se habitue ao dolce fare nienteItálico destes dias de calor isentos de qualquer compromisso. Estamos numa crise, consta. E estragar comida é quase um pecado com tanta fome que para aí anda, ouvia dizer sempre que não queria terminar o que ainda restava no prato. Vai daí pego nos figos furtados com o devido consentimento do quintal da vizinha e faz-se um doce de figo com noz. Dos incontáveis frascos de mel caseiro que se amontoam no armário da cozinha fazem-se uns agradáveis bolinhos de mel. Junta-se chá de especiarias e chama-se a isso um lanche. Agora faltam-me crianças cá em casa para dar vazão às iguarias. Na sua falta (o meu desgosto em não ter sobrinhos) distribui-se a comida pelos sorrisos francos dos amigos. É oferecerem-me um espanador e transformo-me na mais improvável das fadas do lar.

É Kitsch

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A minha madrinha, sempre que volta dos Estados Unidos (ou como eles dizem, da América, tomando o país pelo continente), traz-me sempre um roll-on de marca e 2 ou 3 pares de cuecas da Calvin Klein. Diz-me ela que nada daquilo é contrafeito, que é tudo original. Desta vez têm rendinha à volta. Diz que já sou uma jovem bem crescidinha. Perguntou-me se queria ir com ela ver o Tony Carreira ao pavilhão lá da terra, que bilhetes a 5 euros são fenómeno inesperado para quem gastou ainda no outro dia 500 dólares numa carteira Michael Kors. Tive que lhe explicar com jeitinho que, apesar do ecletismo das minhas preferências musicais, Tony Carreira não me é propriamente uma referência. Nem ele nem o filho. Existem elementos da minha desmembrada e conflituosa família que são um mimo absoluto. Pelo menos desta vez não me enfiou um volume de Marlboro na mala às escondidas da minha mãe. O meu padrinho continua a acreditar que eu fumo às escondidas. Para quê desmistificar?
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

(Easy) (listening)

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Por estes amenos e tranquilos dias de calor, o novo álbum de Bat for Lashes roda em repeat ...
Bat for lashes - Two suns



Bat for lashes - Daniel

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Lugar vazio

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Mais que um amigo, perdi hoje um grande companheiro.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

6 anos depois

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"A menina tem mesmo ar e postura de médica..."
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Quem diria.

domingo, 16 de agosto de 2009

O meu merecido descanso

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A ignorância

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Ele há coisas que me dizem e que eu juro que não compreendo lá muito bem: "O Senhor Abel, aquele que nos traz as cerejas do Fundão todos os anos, foi internado a semana passada com suspeita de Gripe A. Felizmente não se confirmou, afinal era só malária". Ah bom, ufa ... que alívio. E olha bem a sorte que não lhe bateu à porta ...
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Les nouveaux riches

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Ele há um café cá em Coimbra, ali mesmo na baixa, que cobra 80 cêntimos durante o dia por um café (um mau café), e nem sequer é serviço de esplanada. E quando eu peço um café cheio não é a rasar o fundo da chávena. Pronto, é o Santa Cruz, junto à Praça 8 de Maio. Eu sou uma desbocada . E nestas coisas da cafeína sou particularmente sensível.
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sábado, 15 de agosto de 2009

Síndrome da padeira

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Afinal, o AMOR não está nas Caldas mas sim em Aljubarrota. Freguesia ao lado ...
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Do contra...


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Não gosto de praia. Sou atípica. O que é que querem?

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As time goes by


Ainda que os dias se pareçam arrastar lentos, vagarosos, o tempo é, de facto, factor implacável. Especialmente nesta altura estival, quando me dou conta que tanto acontece em tão pouco tempo, e que nada à minha volta permanece imutável. Isto porque chega Agosto e os amigos de infância enviam os convites de casamento e de baptizado. Nos cruzamentos fortuitos nas mais banais situações uma das mãos empurra um carrinho de supermercado e a outra embala um carrinho de bebé com uma pequena criaturinha chorona e birrenta lá dentro. Eu estou a acabar o curso. De pensar em casamentos e afins surge-me uma urticária pruriginosa pelo corpo todo, uma comichão que eu não consigo controlar. Tenho cá para mim que, apesar de gostar muito de crianças, sou ainda muito nova para ser mãe, se ainda mal sei cuidar de mim, quanto mais cuidar de outros. Tenho 8 gatos, e para demanda de mimo, por enquanto, basta-me. Tenho mil projectos para concretizar antes de me entregar às delícias da serena vida familiar. Ou esta gente é muito apressada ou eu sou lentinha e já devia ter feito muito mais coisas na vida. Ou simplesmente cada um tem um ritmo distinto que impõe diferentes expectativas em diferentes fases da vida, mais ou menos precoces, mais ou menos tardias. Ou nem sempres as coisas correm como planeamos. Estas coisas dão-me sempre a volta à cabeça na altura de comprar um vestido e uma porcaria de uns sapatos a condizer para as protocolares e deveras entediantes cerimónias.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Mau cabelo


Caso este país vire nas próximas eleições à direita, eu sugiro uma urgente mudança de penteado da Sra. Ferreira Leite. Isto para que não se passem vergonhas no estrangeiro. Não esqueçamos que, independentemente das crenças de cada um acerca da do governo de Sócrates, ele foi eleito uma dos homens mais bem vestidos do mundo pelo jornal espanhol El Mundo. E convenhamos, há ali um certo charme que fica sempre bem para inglês ver. Imagine-se a figurinha da senhora a representar o nosso país lá fora. Só garante má fama e pouco favorece a beleza da mulher portuguesa. A senhora está bem precisada de um corte mais modernaço, qualquer coisinha mais apimentada que tão entediante é actualmente o tufo capilar que eu bocejo só de olhar para ele. Uma coisa prá frentex como dizem os jovens ou assim à moda como dizem os mais idosos. A Dona Ferreira Leite bem que precisava de uma ida à Lucia Piloto. Ou à Helena Selgas ali em baixo ao pé da Solum, que fez maravilhas pelo cabelo tipo carapinha da minha mãe. E olhe que ela até nem é nada careira, já que estamos (ainda) em tempos de contenção.

Gente bem humorada

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Quando a bandeira da República é substituída pela bandeira da Monarquia e ninguém dá conta do sucedido ... isso é boa pirraça. E os elementos do blog 31 da armada são uns galhofeiros, só pode. Além disso, vão propor à Câmara de Lisboa a troca definitiva da bandeira da autarquia pela bandeira da monarquia hasteada. Ainda bem que há gente bem-disposta e animada neste país de sisudos.
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

When you wish upon a star (as dreamers do)

Olha para cima ... .
Afinal, não mais somos que pó de estrelas ...
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Message in a bottle 1:12


Algumas palavras vivem empastadas na língua e ali criam raízes durante muito tempo, demasiado tempo, são mastigadas, engolidas e regurgitadas vezes e vezes sem conta, porque ali não é o seu lugar e a ele não pertencem. São segredos. Incontáveis. Cobardes. Dentes rangidos para não os deixar à solta. Um dia ficam engasgados, entalados no goto, e não há outro remédio senão cuspi-los de vez. Admitir que há coisas com as quais não consigo lidar sozinha. Dar o braço a torcer e reconhecer que preciso de apoio, que não consigo cuidar de tudo sozinha, que há fraquezas que em nada me são motivo de orgulho. Pedir ajuda. Procurar um amigo. Partilhar o fardo.
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sábado, 1 de agosto de 2009

Google me


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Descobri hoje ... eu sou googlável. Agora sim, estou com medo ...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Há-de suar as estopinhas


Tudo o quanto é blog se despede nesta altura por causa das férias. Declaro que este blog não entra de férias. Pode passar o mês de Agosto a pão e água, na penúria, mas num país que pauta por ser o que menos horas diárias trabalha na União Europeia, recuso-me a dar-lhe descanso. Há-de trabalhar até lhe faltarem as forças. Há-de morrer calejado de tanto ardor e labuta. Este blog assume-se como anti-absentista estival.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Guilty as charged

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Eu admito. Mea culpa. A minha pontual intolerância para com pessoas com gostos musicais duvidosos (no meu particular parecer) não tem moral suficiente perante este segredo sufocante que carrego comigo à anos. Mas não o quero nem posso levar para a cova que me vai pesar ainda mais no purgatório. Deviam existir grupos anónimos de ajuda a pessoas como eu. "Olá, o meu nome é Catarina, e o meu guilty pleasure é o "Said I loved you but I lied" do Michael Bolton". Pronto, saíu. Raios partam que esteve aqui engasgado estes anos todos. No fundo a culpa não é bem minha. Não resisto a um homem com um cabelo peculiar.
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Dead end


Fim do caminho. Beco sem saída. Ponto final. Façamos o derradeiro esforço para manter uma conversa de base com o mínimo de civilizacionalidade possível, atendendo às circunstâncias. Aliás, é precisamente isso ... civilizacional e circunstancial. Para inglês ver ...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

That's amore


Dean Martin : That's amore

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Porque me cheira que alguém anda perdidamente apaixonado ...

domingo, 26 de julho de 2009

And Sunday always comes too late *

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Acho que nunca vou ter uma relação pacífica e harmoniosa com os Domingos.
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*The Cure - Friday I'm in love

sábado, 25 de julho de 2009

A inércia

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Preciso de parar por uns tempos e pensar bem na minha vida. O que dá uma trabalheira tal que só de pensar que tenho que parar para pensar fico cansada. Com os bofes de fora. Falta-me o ar. E assim vou empurrando a vida com a barriga sem nunca tomar decisões drásticas. Tanta inércia entedia-me, sei lá ...

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Message in a bottle 15:02 - I think I need a new heart*

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* The Magnetic Fields - I think I need a new heart

Sweets for my sweet, Sugar for my heart ...

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As atitudes provocatórias de certas pessoas só manifestam a importância e o tempo que devotam a pensar na minha pessoa. Só demonstram a incapacidade em me serem indiferentes, ainda que não faça o mínimo esforço para me tornar presente. Isso diverte-me. Deixa-me sempre com um sorriso de orelha a orelha. Há em toda a minha doçura qualquer coisa de maquiavélico. Como dizia uma amiga minha um dia destes quando lhe perguntava se achava que eu era uma incurável romântica: Ah, a Catarina tem dias". Nem mais ...
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A moderna Carmelita

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Acabo de me aperceber que no fundo, bem lá no fundinho, eu sou é uma puritana. Mas uma puritana sem preconceitos, uma puritana modernaça. Ainda assim ... uma puritana.

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

The eye of the TIGER

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O Senhor Legendary Tiger Man está de volta. Na verdade nunca chegou a sair daqui, volta e meia quando não anda a dar concertos no estrangeiro, lá está ele pela Praça da República ou no Schmoo. E o novo single conta com a voz doce da menina/senhora Asia Argento. Não é qualquer um que consegue ...

Legendary Tiger Man: Life Aint Enough For You

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Message in a bottle 23:34

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"I wish you could exist to live on my planet
Well its very hard for me to say these things in your presence ...
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* Air - How does it make you feel?

Indie, Indie, Indie ...


Indie songs for Indie people. Nestes dias de esforço e (muita) dedicação, espírito de sacrifício e uma santa paciência à mistura, estes são os sons que se ouvem em repeat mode. Descobri os WHY?. E agora não os largo. Têm novo álbum à venda em Setembro e chama-se Eskimo Snow. Tem uma versão interessante do "close to me" dos Cure, que pode ser ouvida no Myspace da banda.



WHY? - Songs of the sad assassin