É do conhecimento geral que o Cotão adora cinema. E que gostava de ter mais tempo para ver todos os filmes que se encontram em espera na sua lista mental. O Cotão até se costuma aborrecer com os filmes comerciais. Até porque o Cotão não é lá muito apologista do barulho irritante do estalar das pipocas e do sugar da coca-cola pela palhinha, mais um dos lamentáveis (maus) hábitos importados dos Estados Unidos da América.
Mas o Cotão também não consegue esconder que tem um fraquinho pelo Batman desde pequena. Na altura em que acompanhava a série de William Dozier filmada nos anos 60, e que passava no canal 1 ao sábado à tarde quando eu era criança. Mais tarde o Cotão apaixonou-se pelos 2 primeiros filmes da saga, realizados por Tim Burton (aliás o Cotão, de um modo geral, apaixonou-se pelos filmes do Tim Burton. Até hoje). Depois veio a desgraça e a mediocridade dos filmes de Joel Schumacher, nos quais nem Val Kilmer nem George Clooney conseguiram convencer no papel de homem-morcego. Quando Christopher Nolan assumiu o comando da realização dos 2 seguintes filmes, já sabia que ia fazer as pazes com a saga, não tivesse ele realizado 2 filmes muito do meu agrado "Memento" e "Insomnia". E Michael Keaton que me desculpe, mas nunca um actor esteve tão bem na pele de Batman como Christian Bale, cuja carreira já acompanho desde o tempo em que fez o "Velvet Goldmine" e em que passou a ser um dos meus actores favoritos. O último filme "The Dark Knight" é, indubitavelmente, o mais bem conseguido de todos os filmes da saga. E para isso contribuem não só os já referidos Christopher Nolan e Christian Bale, mas também o recentemente falecido Heath Ledger, que desempenha o mais bem elaborado e representado vilão da história cinematográfica de Batman. Há quem mencione uma provável nomeação para o Óscar. E eu concordo. Além disso, coisa raramente vista nestes filmes : a menina bonita da história morre. Ora isso é coisa que não se vê acontecer todos os dias nestas histórias de super-heróis.
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