Addiction

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Tenho 3 grandes vícios : Um que deixei ainda à não muito tempo, outro que não faço intenções de deixar mas que também não me faz mal nenhum e, por fim, um outro que já tentei por diversas vezes e não consigo deixar. Deste último ninguém sabe, e é precisamente este que me atormenta a existência. Não fora ele e eu até era uma pessoa assim um tanto ou quanto feliz. Contente, vá ... era uma pessoa contentinha. Não, não é droga. Também não é onicofagia, que esse é o vício que acabei de deixar. É outra coisa. E para que o meu futuro possa ser planeado a longo prazo, é bom que me veja livre dele, e rapidamente. É provável que tenha de pedir ajuda. A minha força de vontade, por si só, é como a casa de palha da história dos 3 porquinhos. À primeira rabanada de vento e PUFFF !!!
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The two Hs ... Why everything is so confusing ...

Octopus

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Nunca fui particularmente adepta do ócio, e agrada-me ter mil e uma coisas para fazer em pouco tempo. Devo ter nascido com um botãozinho de MULTIFUNÇÕES que procuro ter ligado, pelo menos, durante o período de exposição diário à luz solar. Tem, a meu ver, uma enorme vantagem. Impede que o pensamento voe na direcção de coisas menores e que não levam a lado nenhum. Puras perdas de tempo.

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Portugal got talent

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O facto de uma curta metragem portuguesa ter vencido uma Palma de Ouro no Festival de Cannes deve ser motivo de orgulho e celebração. Ainda mais quando "Arena" se trata da primeira curta de João Salaviza, um miudo de apenas 25 anos. É razão para pensar que, se calhar, até vale a pena o Ministério da Cultura investir nesta juventude e no seu trabalho. É que está aqui a prova de que é um investimento com retorno ...
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Sundays are not easy

Ontem estava com "A NEURA". Não, não estava naqueles dias, era mesmo "A NEURA". E nesses dias eu tenho um feitiozinho com o qual, admito, não é nada fácil de lidar. Peguei na minha pessoa e na minha NEURA e enfiei-as na FNAC sem tempo contado. Ouvi e comprei discos (à quanto tempo não comprava discos), folheei tudo o quanto é página da bem recheada secção de poesia, namorei desavergonhadamente livros e DVDs, saí de lá tarde e a más horas e significativamente mais pobre que aquando da entrada. Mas feliz como uma criança com o saco cheio de doces. Ah, e quando vinha embora comprei um par de sapatos. Fantásticos. A NEURA, essa ... passou, obviamente ...

Huge mistake

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Quando uma pessoa diz que é só para limar as pontas espigadas ...
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NÃO É PARA CORTAR METADE DO TUFO, PERCEBEU?

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Em breve, os meus advogados vão entrar em contacto com os seus advogados ... sua cabeleireira do Inferno ...
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Insónias ..

Voltar a abrir os livros de poesia empoeirados ou os livros empoeirados de poesia que se aconchegam, placidamente, na última prateleira da estante. Abrir ao acaso uma página e arrancar-me, de forma violenta, todo o fôlego que esta noite me resta ainda...
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se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,
escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.
não deixes que o meu rosto se dissolva nas tuas mãos,
insiste no meu nome até que o mar ascenda à tua boca.
e de luar em luar celebra o coração que fiz teu, mudamente,
como se o amor fosse sobreviver às veias paradas do sangue.
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Vasco Gato

Don't mean to hurt anyone

Colhemos o que plantamos, ouço-o desde catraia, a meio caminho do tom de ameaça, como quem me avisa que se fizer asneira fico sem rede de segurança. Lembro-me, nas mais variadas situações quotidianas, que quanto maior a subida maior é a queda. E é por isso que há laços que devem ser cortados ainda de raíz. E como evitar magoar alguém em torno de quem, não confirmo se de forma consciente ou não, tecemos expectativas acerca de nós próprios? Eu sou senhora de uma muito pouco invejável tendência para enfiar, com alguma frequência, a pata na poça. E depois deparo-me com estes terríveis dilemas de consciência que não me permitem dormir na Santa paz dos anjinhos. Além das habituais olheiras às quais acabei por me resignar, tudo isto me dá uma dor de cabeça daquelas miudinhas mas constantes, e garanto não há medicação que me valha, não fosse eu o pior dos exemplos a seguir no que à auto-medicação diz respeito. Nem o passar dos anos me parece garantir a sabedoria necessária para enfrentar uma lamentável verdade: Sou particularmente desastrosa no exercício da busca de soluções para os meus problemas.

Sad

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Grande parte do que aqui é escrito deve ser alvo de uma interpretação literalmente despretenciosa. Não tenho a intenção de aqui construir um espaço de palavras caras e significados ocultos. Este blog encerra um puro exercício de egocentrismo, ou não fosse ele dedicado à minha vida demasiado normal de comum mortal. Por vezes é uma forma de partilhar com algumas pessoas que me são próximas o que tantas mais vezes não consigo exprimir em palavras. Não consigo ou não quero porque sou senhora de um ingrato defeito que é o orgulho. O qual, nos últimos tempos, me tem sido fornecedor de alguns dissabores. Sou filha única, e suspeito que deve estar relacionado com o facto. Este blog é, na verdade, bastante básico na sua essência. É apenas uma forma de descarregar alguma frustração. Como tantas outras. E de expressar coisas banais. É apenas um blog.

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Gosto sim senhora

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Como diz uma menina que eu conheço ... Gosto muito ...

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Depeche Mode : Wrong

Fix me

Definitivamente, a minha vida anda caótica. À parte da falta de tempo para tudo o que quero e preciso de fazer, e de ter uma corda daquelas bem grossas a apertar-me o pescoço diariamente, tudo o resto é uma mistura agridoce com a qual não me é fácil lidar. E manter-me coerente no meio de tanta dúvida e incerteza não é tarefa que se incite de ânimo leve. Ele há mal-entendidos que me magoam pelo apreço que devoto a quem assim os percepciona. Ele há sentimentos demasiado confusos, os quais, sinceramente, gostava de conseguir ignorar, pisar e deitar fora. Estou feita num caos. Uma luzinha orientadora vinha agora mesmo a calhar. Apelo, na minha absoluta descrença na Santidade, ao Bom Senhor para que me dê juízo e descernimento. E que me tire as tonturas. Que eu nas alturas do dia de maior calor chego mesmo a cambalear ...

You live, You learn ...

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Estamos sempre a aprender nesta vida, e por vezes é das pequenas coisas que retiramos os grandes ensinamentos. Lição inolvidável: nunca sair de casa sem uma ficha tripla. As potencialidades de tal objecto, aprendi-o eu, são múltiplas e infinitas. É o meu utensílio Mcgyver favorito. Em certas e concretas situações, acredito poder mesmo chegar a salvar vidas, isto sem qualquer necessidade da existência de uma tomada. Eu tenho esta bonita característica de me maravilhar perante as maiores banalidades mundanas. É nas pequenas coisas que se esconde a beleza desta vida. Se para elas não abrirmos bem os olhos, então andamos para aqui a engonhar até que o bom Senhor nos leve.

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Cronómetro

Precisava, e isto muito seriamente, que o meu dia tivesse, à vontadinha, umas 40 horas. E mesmo assim ainda era capaz de não conseguir fazer algumas coisas. Já me bastava estar isenta do enorme desperdício de tempo que é dormir. Ele há dias em que já não sobra espaço na agenda para apontar tanto que há a fazer, e em que gasto boa parte da bateria do telemóvel só com os lembretes e os alarmes para que não deixe nada pelo caminho. Para além de tudo isto, não é fácil conseguir encaixar uma vida pessoal em (re)construção e uma vida social que anda bastante agitada (demasiado até para os meus gostos pacatos e recatados). Eu até nem uso relógio para não ser abalroada por uma coisinha má. Para que não me dê o fanico. Para não me dar o badagaio. Adoro estas expressões populares. Pena que não tenha mais tempo para a elas me dedicar com mais afinco.

Ou a memória me atraiçoa ...

... ou o meu acordar pela manhã de hoje foi qualquer coisa de muito semelhante a isto ...

Saudosismos

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1 minuto e 56 segundos

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O tempo que demora a terminar o sabor de uma pastilha Super Gorila. E isto mascada a velocidade bem lentinha. E já nem o sabor é o mesmo. Já não se fazem como antigamente ...

Poluição sonora

Depois de mais de uma semana infernal do ponto de vista das comunicações móveis, lanço finalmente um suspiro de alívio. Durante toda a manhã o bicho ainda não tocou nem apitou nem acendeu luzinhas. Deixei-o ali, sozinho e isolado, a um canto escondidinho, a ver se não o acordo do sono profundo e o sacana me começa outra vez aos pinotes e tremeliques. Ando para aqui armada de todas as cautelas, calada muito bem caladinha e caminhando em pezinhos de lã. Não vá o Diabo tecê-las ...

Isto a propósito de ontem e das afinidades musicais :

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A música POP perfeita já existe, já foi inventada, e está para vir quem faça melhor que os Depeche Mode. Eu até não me importava de enjoar do raio da música ... já tentei, fiz um significativo esforço, mas não consigo. O Violator foi, sem dúvida, um dos álbuns que mais me marcou e continua a marcar. Sou melosa e gosto de melodias com refrões chorudos. Processem-me ...

Depeche Mode : Enjoy the Silence

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(a Tori Amos é que tem uma versão bem bonita da musiquinha. Daquelas de causar arrepio na espinha)

The end of the road ...

... uma história construída em torno de cumplicidades e partilha, ficam os risos e os sorrisos gravados nas capas dos livros. Fica um doce beijo de despedida e a esperança depositada num recomeço. Fica uma presente ausência em memórias, e como promete a canção, fica o sonho e a tradição, fica Coimbra feita lição ...

Saco de batatas

Lição valiosíssima para a vida: uma mulher nunca deve sair de casa com o primeiro trapinho de ir às urtigas que lhe aparece à frente, nem que seja para ir ao supermercado comprar Tamtum verde. Nunca se sabe quando podemos esbarrar com o homem da nossa vida ...