terça-feira, 28 de abril de 2009

Miau ...


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Queria dizer mas não posso ...

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domingo, 26 de abril de 2009

Over

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4:04 da madrugada. Dou por terminada a conversação. Levanto-me daqui a umas míseras 4 horas e amanhã (daqui a pouco) vou estar de rastos. Contudo, a minha auto-confiança está um pouco mais reforçada. Vem-me só o raio da frase do anúncio à cabeça : "Porque você merece".
Cá está o post feliz que tu querias ler hoje ...
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sábado, 25 de abril de 2009

Always close to you

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Há sempre um espaço vazio ...

Message in a bottle


Depois de pensar um bom bocado ...

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... resolvi que este blog tinha que mudar de nome.
Faz todo o sentido.
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Confiança

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Pensamento do dia em conversas a contra-relógio: Ninguém consegue ser feliz na desconfiança. É um bicho papão que vai corroendo, vagaroso e insistente, e não deixa lugar ao repouso. Ninguém tem verdadeiramente paz quando vive em constante estado de alerta. E eu prezo muito as horas de sono nocturno, descansadas e revitalizantes. A minha única relação a longo prazo até agora era baseada na mais profunda e completa confiança e honestidade. Deve ser por isso que fiquei mal habituada. Damos nós valor às coisas quando já as não temos ...
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Não se fala mais nisso ...


Este post tem um destinatário definido. E o menino sabe bem quem é. Quero ir a Lisboa ver o Senhor Leonard Cohen. O menino leu bem? Não se faça desentendido que já não é novidade nenhuma. O menino vai comigo e eu vou com o menino e ponto final. Vamos os 2 ouvir a "Dance Me To The End Of Love", a "So Long, Marianne", a "I'm Your Man" e todas as outras. E não quero cá ponderações. Seja Homem e leve a menina ao concerto.

112


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Os meus níveis séricos basais de cafeína são bastante elevados.
Abaixo de um determinado limite entro em Síndrome de Privação.
Preciso de uma máquina de café em casa.
Com extrema urgência.


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Oh no she won't

Only this time she will be cautious.
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(Isto porque desconfio que há umas quantas pessoas que frequentam regular e silenciosamente este blog. Mas na falta de certezas, eu cá não revelo nomes)

Pela boca morre o peixe ... ou melhor ... o gato ...


Preciso de um homem que saiba cozinhar. Ponto assente.

Eu cá só tenho mão mesmo para a doçaria, e ninguém consegue viver só e bolos, tartes e pudins. Faz-me falta um homem que pegue em meia dúzia de nabiças do quintal, 2 nacos de carne das sobras do jantar do dia anterior, uma pitada de sal e pimenta e faça arte. Não gosto particularmente de homens louros, mas bem que me fazia falta um Jamie Oliver na vida em geral e na cozinha em particular. Tenho a perfeita noção da impossibilidade do pedido, até porque em Portugal temos o Chefe Silva e pouco mais, um adorável senhor de já madura idade, mas muito pouco atraente para a camada jovem da população, na qual ainda tenho a ousadia de me incluir. Por isso vou-me contentando com os livros do Jamie e com os seus programas de culinária na TV Cabo. Não se pode ter tudo na vida. Mas a esperança morre tarde, e eu sou uma sonhadora.

De boas intenções ...

Eu tenho ar de menina boazinha, docinha, fofinha, meiguinha, amorosa, desprotegida e carente. Na verdade eu até sou grande parte disto tudo. Mas Santa Paciência para com a sonsa da ingenuidade. Quando me sobe a mostarda ao nariz ou se põem a brincar com a minha pessoa eu viro onça. Respeitinho é muito bonito e pessoalmente eu gosto muito. Fiem-se na Virgem ... e depois queixem-se !!!

Conjugação do verbo mentir na segunda pessoa do singular no presente do indicativo...

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Tu mentes
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Deixa lá que não és o primeiro e certamente não serás o último ...

A criadora de bicheza foi sacana


Quando quero (e me apetece) consigo ser uma chatinha. Uma abominável irritantezinha. É pisarem-me os calos. Amuo e faço birra muda. Depois vou dormir sobre o assunto e, no dia seguinte, pondero as coisas com mais calma. Sou impulsiva por Natureza, o que já me valeu alguns valentes amargos de boca. Na grande maioria das vezes não dou o braço a torcer e passo à frente do assunto sem grandes complexos. Numa pequena minoria, assaltam-me os remorsos. Chega a roçar o arrependimento. Especialmente quando aprecio a pessoa em causa. Especialmente quando ela é importante na minha vida. Especialmente quando ela me está a tentar ajudar. Especialmente quando gosto do raio da repolha. Desculpa.

E tudo o vento levou ...


A minha mãe pensa que o 25 de Abril foi em 1975 (acho que o acontecimento lhe passou ligeiramente ao lado). O meu amigo Pedro tem 29 anos e hoje pergunta-me como quem não quer a coisa "Nós já éramos nascidos no 25 de Abril?". Eu sou uma nulidade a história. Juro a pés bem juntinhos que naqueles programas de entretenimento da televisão as minhas maiores lacunas são a história e a geografia. Nunca sei o nome dos reis nem os afluentes dos rios. Mas raios partam ... se há coisinha que eu ainda sei é que a Revolução dos Cravos foi em 1974. Razão para perguntar : "E você ... onde é que você estava no 25 de Abril de 74?". Eu cá sei bem onde estava ... ou melhor ... onde ainda não estava ...

Não custa nada

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De tanto bater o meu coração parou ...

... ou a minha paixão platónica por Romain Duris ...
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Hoje, com o Público.

Come up and see me, make me smile ...


Ando bastante cansada. De tal modo que ontem à noite nem me lembro bem de adormecer no sofá. Sei que aguentei heroicamente, de olhos semi-cerrados, até chegar ao fim deste filme. Deve ser a terceira ou quarta vez que o vejo. Sou uma apaixonada por ele. E a banda sonora (especialmente as musiquinhas dos The Kinks) é absolutamente deliciosa. Ora cá está ... Ando eu a ver se há gente com a capacidade de me fazer sorrir. Este filme faz-me sorrir. Cada vez mais, de cada vez que o revejo.

Elementar , meu caro Watson ...

E olhem que eu tenho 7 cá em casa ...

Orientação


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Acho que me faz falta um GPS. Careço, seguramente, de algum sentido de orientação. Um GPS sentimental. Eu sei que já comemorei o aniversário este ano, mas preciso urgentemente de uma engenhoca dessas, se é que já alguém a inventou. Senão já me contentava com uma bússola. Para não perder o Norte ...

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Confesso que não sei bem por onde vou, mas ...

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... penso que existe um poema de José Régio que diz :
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"Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"
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Há meia dúzia de pessoas que percebem exactamente o que diz este post. As outras que fiquem a cismar ...

You're really never alone ...

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Eu, de facto, sou muito pouco fiável quando toca a sentimentos. Desconfio que o meu organismo nasceu geneticamente desprovido de um detector de boas intenções. E depois são enganos assim ao despautério. Ou então sou eu que sou mesmo meio ingénua ou meio carente ou ambas em proporções pouco equilibradas. O que deve fazer de mim um pouco burrinha. Felizmente tenho bons amigos que fazem questão de me elucidar acerca das maldades do mundo e de me enfiar algum juízo na cabeça. Só por isso eu certamente me sinto uma previlegiada. Os homens vêm e os homens vão. Os amigos, esses, se os guardamos com jeitinho, são verdadeiros remédios com espectro de acção a longo prazo. Curam todas as dores de corpo e de alma ...
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Por estes dias dou por mim assim ...

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Desconfio que preciso de ajuda devido à minha absoluta falta de confiança na minha capacidade de descernimento ...
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

If you feel you can't let go ... let go


Ele há coisas diabólicas que se enraízam à força onde menos queremos e contra a nossa absoluta vontade. Ficam quietinhas e matreiras arrumadas a um canto, fingem-se hibernadas , mas estão lá as sacaninhas, refasteladas na imundice e a chafurdar desavergonhadamente na lama. Ora eu encontro em tudo isto uma grande chatice, porque não se consegue andar para a frente, e exerce-se uma descomunal força diária para não voltar a recuar. Cada qual vive com os seus medos e se não arranja forma harmoniosa de lidar com eles fica assim mais ou menos como a minha pessoa: parada no mesmo sítio, não recua mas também não avança. E se há coisa que eu vou aprendendo à medida que os dias passam é que o mundo à nossa volta é um corropio que só visto. Eu às vezes fico zonza só de espreitar. Outro ensinamento que a área da saúde me proporcionou é que nem sempre uma atitude expectante é cura para a doença. Nestas aprendizagens gabo-me eu, sem pudores, de sempre ter sido uma auto-didacta. Que nós percorremos estas andanças é para sermos ensinados. E se abrirmos os olhos com um mínimo de espírito explorador, torna-se notória a imensa quantidade de coisas que temos a aprender. E andamos aqui nós com a mania de que somos, realmente, seres muito sabedores e dotados de apuradíssimo bom-senso.

domingo, 19 de abril de 2009

Bambi

1 mês e meio
abandonada
raça inespecífica
baptizada hoje de Bambi
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Eu bem a queria dar ... mas não consigo !!!

Butterflies in my stomach ...


Então e borboletas no estômago? E a sensação de boca seca, a voz embargada, as palmas das mãos suadas, as bochechas vermelhas que nem um pimento, a falta de apetite (quem dera ...) e a perda de sono, os suspiros a horas despropositadas, a falta de ar e o acelerar do ritmo cardíaco, os calafrios, as pernas bambas e trémulas que nem varas verdes ?

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Resumindo, Senhor Doutor, a doente nega xerostomia, dispneia para pequenos, médios ou grandes esforços, anorexia ou astenia, perda ponderal, taqui ou bradicardia, extra-sístoles ou picos hipertensivos, extremidades frias, hipersudorese ou suores frios, alterações da força e tónus muscular ou alterações cutâneas ...

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Ele há dias em que eu gostava de voltar a ser adolescente. O remoínho hormonal descontrolado e a novidade das primeiras experiências amorosas provocavam sensações dificilmente repetíveis. Alguns estudos comprovaram que os efeitos da paixão nos adolescentes são os mesmos de uma síndrome hipomaníaca, considerada o primeiro estágio do distúrbio bipolar, ou variação de humor.

Pois eu cá não tenho antecedentes de distúrbios psiquiátricos particularmente preocupantes. E eu dava muita coisa para voltar a sentir as borboletas na barriga.

Na assistência

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Entre pessoas muito diferentes pode nascer uma inesperada afinidade. São histórias assim que não me permitem ser, no seio desta contemporânea leviandade mundana, uma irrevogável pessimista ...

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It's my party, and I'll cry if I want to... You would cry too if it happened to you *

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Pelos olhares cúmplices e pelos abraços vagarosos, pelos risos e sorrisos sinceros, pelo calor destilado das palavras abertas e descomplicadas, pelos presentes e pelas surpresas, pelas mensagens dos poucos que lá me fizeram falta ... o Cotão (que aqui volta a ser Cotão novamente, mas só durante este post) agradece ! E desta vez só não me fizeram chorar porque eu com a idade estou a adquirir algum juízo. E já agora minha gente ... quem é que vai comer toda aquela Bolacha Maria, hem?
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sábado, 18 de abril de 2009

Wake up and look outside the window ...

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Sem sol eu activo o meu modo urbano-depressivo em piloto automático. Não lhe dou mais 2 dias de chuva para, daqui a pouco, estar a ouvir Joy Division ou coisa parecida. Certinho direitinho ...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Make me smile ...

Não é que tenha acordado outra vez com saudosismos, que esses vêm com prazo de validade curto. Mas preciso mesmo de alguém cumpridor do refrão desta música : "Come up and see me make me smile ...". Podia fazer pedidos dispendiosos, mas sou modesta...

domingo, 12 de abril de 2009

Teenage Angst


Uma destas noites voltava eu para casa quando dei por mim a ouvir isto e a ter saudades dos meus tempos de controlada loucura adolescência tardia Das sapatilhas All Star e das noites que começavam tarde e acabavam cedo com o romper do dia. Não foi assim à tanto tempo. E no entanto muita coisa mudou desde então. Eu acho que quebrar a barreira dos 25 me anda a deixar melosamente saudosista ... O que vale é que sei que daqui a 2 dias passa.

Para todos os que (me) dizem não perceber as mulheres ...


Digam-me Senhores, será assim tão difícil? É tudo uma questão de aprender a mexer com os botõezinhos. Cada um tem uma função básica e basta saber o que ele faz e em que situação o usar. Não se esqueçam, primeiro, de carregar no ON. Senão o resto não funciona, percebem? Ou é preciso fazer um desenho?
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Seriously ... how hard can it be?
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A crise



Soltam-se os tiros e os foguetes e ouve-se o tilintar de um sino, Ai Jesus que lá vem o padre e a criançada, pureza angelical que é coisa só vista, levanta-se tudo a correr da mesa das sobremesas, gente desenfreada ainda com bocados de Pudim Abade de Priscos por entre os dentes, um inesperado surto de histerismo manifestado nos gritinho agudos e na correria desnorteada. Penso eu que esta gente ficou toda tonta de repente, e que ainda bem que numa altura cataclísmica como esta a minha base em pó da Clinique nunca me falha. Posso estar assim para o simplezinha (eu prefiro defeni-lo como modesta) mas ao menos a tez está sempre perfeita. E a passos tantos começo a pensar também que, com estas ideias, a tonta aqui sou eu. Entra então em casa o Senhor, com pompa e solenidade, ALELUIA, ALELUIA, paz nesta casa, blá blá blá que a certa altura eu desligo por completo. Pegam os meninos no dinheirinho, contentinhos, roubam à mãozinha cheínha as amendoínhas e os ovinhos, de barriguinha forradinha lá levam eles o folarzinho para juntar ao saquinho que já vem farto de outras casinhas e mais farto ainda vai ficar quando entrar nas outras casinhas que ainda faltam abençoar. E já cá fora lá vem o padre tirar o envelope aos meninos, que cai directamente no bolso de trás das calças por baixo da solene fatiota. A visita Pascal que ainda resiste nas aldeias por este país fora é, de facto, deliciosa, e merece suados esforços no sentido da sua preservação. E parece-me a mim que, na minha freguesia, situada dentro do perímetro urbano, já se planeia resgatar tão bonita tradição. Sabem o que eu digo? É a crise meus amigos ... é a desgraçada e malfadada da crise. Raios partam a crise ...

Saloiada



Diz-me assim a Teresinha, (que não o dá a entender mas está cheínha de remorsos por me ter dado os Parabéns já quando tinha 26 anos e 1 dia) :
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"Esse teu ar sofisticado, de moça da urbe (...) na realidade esconde uma cachopa do campo... "
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E com isto eu baixo a minha guarda: É verdade, no fundo eu sou apenas uma pequena saloia oculta por debaixo do meu visual ultra moderno alternativo sport-chique. Uma farsa assumida em plenitude. De facto, esta minha paixão pelo repolho e a nabiça, aliado ao fascínio declarado pelas nobres actividades da jardinagem (nomeadamente pelo acto da poda de tudo o quanto é entidade vegetal) fazem-se suspeitar que, em vez de ir parar a Londres ou a Barcelona, como eu espalho inconsequentemente aos 4 ventos, eu vou-me é apaixonar por um castiço de Freixo de Espada à Cinta e por lá vou assentar numa casinha com decoração rústica e um pequeno agregado onde possa criar coelhos, patos, galinhas, uma égua e um potro. E depois vou usar daqueles vestidos saloios ao estilo Casa na Pradaria, vou andar de tranças saloias, cantar musiquinhas saloias daquelas de ir à apanha do morango em França ... Melhor não. Melhor ficar-me com o visual sport-chique por fora e a alma rústico avant-gard por dentro. Como diz a Teresinha ... não é só ar ... é um estado.
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Não sei se reparaste mas usei agorinha mesmo a palavra entidade. Foi propositado (e agora, se isto fosse uma sms, punha aqui um smile daqueles que piscam o olho).

sábado, 11 de abril de 2009

Chocolate

Não é apenas por eu fazer anos, mas há alguém que sabe muito bem que no fundo, lá no fundinho, eu sou simplesmente uma menina gulosa que adora chocolate ...

Agent provocateur ...


Lei da Acção - Reacção

(ou terceira Lei de Newton, que desde que se lhe esborrachou a maçã em cima da testa nunca mais foi o mesmo):

se um corpo exercer uma força sobre outro, este último exerce sobre o primeiro uma força que tem a mesma direcção, o mesmo valor, mas de sentido oposto ao da primeira força.
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Ah pois é ... é a mesma lenga-lenga de quem deixa andar e só vai ao médico em último recurso. É que se diz por aí que quem procura encontra. Que é o mesmo que dizer cada qual colhe o que semeia, já que não será indiferente à equação a diferencial intervenção humana. São as variáveis aleatórias que tornam a a rigidez estrutural mais maleável. Pergunto-me eu se alguém me compreenderá. É assim ... As leis da física, pelo menos no que a mim diz respeito, são tramadas.

Overspeed

Inicio, contrariada e birrenta, a penosa jornada a caminho dos 30. O passar do tempo é cruel de diferentes formas para diferentes géneros. Para nós, mulheres, é particularmente vil. Mera constatação de um facto verídico. Não que me esteja propriamente a queixar. Ainda agora me deram uns meros 21 aninhos. A Natureza é, por enquanto, solidária para comigo. Resta descobrir até quando ...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Santa paciência



Primeira flor ... faltam para aí mais umas mil e quinhentas ...

Período de reflexão

Hoje, para condizer com o tempo que faz lá fora, e porque acordei sem a luz do sol na janela, deu-me uma vontade imensa de voltar a ouvir Elliott Smith. É típico ... todos os anos, inevitavelmente, no dia 9 de Abril, inicio um período de quase dolorosa reflexão. E este ano foi pródigo em assuntos e questões sobre as quais reflectir com alguma insistência. Porque ele há erros que devem ficar confinados a um compartimento da nossa vida e que não merecem ser repetidos. Já não o digo em relação às boas pessoas, que nelas não tenho a audácia de me incluir, mas, pelo menos, em relação àquelas que até nem são más pessoas. E a todos deve ser garantida a oportunidade de redenção pelos erros cometidos. Como diz (ou dizia) o senhor do vídeo : "The images stuck in your head, People you've been before, That you don't want around anymore, That push and shove and won't bend to your will, I'll keep them still ..."

quinta-feira, 9 de abril de 2009

3 Pink Ladies

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Madrugada adentro, imersas no compasso vagaroso das palavras cúmplices, roendo maçãs como na música dos GNR. Conversas de raparigas e conversas de mulheres. As 2 em paralelo, de vez em quando entrelaçando-se, atropelando de forma consciente o passar despreocupado das horas. Acabando sempre na monotonia do mesmo tema ... o amor ... os homens ... os homens e o amor ... as mulheres e o amor ... as mulheres e os homens e o amor ...
Admitamos ... não pautamos propriamente pela originalidade, mas no embalo da conversa também não é facto que nos atormente ...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bater no ceguinho


Insistem em fazer passar a mensagem, apesar da minha assumida incredulidade. A minha frustrada tentativa de relegar para plano de fundo as pessoas optimistas à minha volta tem-se revelado exaustivamente utópica. As evidências não me garantem suporte a eventuais mentiras. Fica, do final de cada má experiência, um resquício de amargura que não me permite extender horizontes à crença nos que se dizem e assumem de boa fé. Definitivamente, nunca me vou converter numa optimista. É um luxo do qual, impreterivelmente, sou forçada a prescindir.

Velha guarda


Conjugação no presente do indicativo do verbo twittar:

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Eu ?

Tu twittas

Ele twitta

Nós twittamos

Vós twittais

Eles twittam

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Raios partam ... só mesmo eu é que não twitto ainda ...

Porque você merece ...


Quando uma mulher está carente, necessita de se mimar e vai estoirar dinheiro em compras ... isso é Clinique !

segunda-feira, 6 de abril de 2009

T P M

( o meu )

Proposta decente

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Juntamos a tua abóbora à minha avelã e fazemos do arranjinho um vantajoso negócio ...
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Género


Ele há perguntas por demasiado simples e por demasiado lixadas de responder. Ele há pessoas que as atiram despudoradamente à cara quando presumimos em tal gente a delicadeza de não as colocar a sangue frio. E depois fica a pessoa (entenda-se aqui a entidade) encurralada. Porque é a mais simples das questões com a mais vergonhosa das respostas. E lá fico, toda eu fraqueza, assim exposta. Lamento ainda hoje, e quase numa base diária, o não ter sido abençoada pelo criador com a dádiva da masculinidade. Isto da aleatoriedade genética é uma verdadeira roleta russa que, creio eu, não pendeu para o meu lado. Que esta coisa de se ser mulher nem sempre é fácil. E nem me refiro às flutuações hormonais que infernizam a nossa vida com periodicidade mensal. Ser mulher é, de facto, uma grande chatice e uma cefaleia recorrente. Que é como quem diz uma dor de cabeça. Que é como quem diz daquelas que volta e meia não doem mas moem. Isto porque não existe fuga airosa da eterna condenação do vigésimo terceiro par cromossómico. Raios ... ele há de facto dias em que mais valia ter nascido homem ...

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PS: a propósito, tenho grande estima e apreço pelas pessoas despudoradas e sem papas na língua que disparam perguntas incómodas sem aviso prévio. Alguém que me faz engolir em seco e gaguejar em vez de se por com rodeios à volta do que é simples e óbvio. Fosse muito boa gente assim ...


domingo, 5 de abril de 2009

Dá ou não dá vontade?

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Ora dá cá um e a seguir dá outro, Depois dá mais um que só dois é pouco , Ai eu gosto tanto e é tão docinho, E no entretanto dá mais um beijinho...
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Sleep issues (again)

De regresso às noites pouco e mal dormidas e aos exaustivos períodos de insónias pela madrugada adentro. Acredito piamente que é nestas alturas que a minha criatividade vai ao rubro. Na verdade, eu só queria ter sono. Pouco original, eu sei. Mas criatividade não apaga rugas. E nem com o corrector de olheiras da Chanel a coisa fica composta. Quem beneficia com tudo isto é a indústria do café. Faz fortunas só à minha custa ...

Aditivo

Mais de 10 anos depois do álbum "Dance Hall at Louse Point", que remonta a 1996, PJ Harvey e John Parish lançam este "A woman a man walked by", que me vai servir de acompanhamento sonoro aos próximos dias.
O concerto de 2 de Maio na Casa da Música, esse, ao que consta, esgotou em pouco mais de meia hora. Sniff sniff ... Que eu já vi a senhora ao vivo, mas em festival não é bem a mesma coisa. Enfim ... resta ouvir o álbum. Que a julgar por este Black Hearted Love, só pode ser coisa muito boa, daquelas que, abençoadamente, tendem a criar adicção.

O belo do téni (s)




No site da Nike (ora clica lá aqui) podemos criar as nossas próprias sapatilhas com as cores e padrões que mais nos agradam. Para quem se dispuser a tal pode também encomendar as ditas cujas. Eu já escolhi as minhas. E por acaso até que estou quase a fazer anos ...

Ferida sarada curada malvada


Tenho um Cotão, malvado, vilão, marcado no peito sem qualquer razão. São 2 gumes de facas diferentes dispostas à sorte em cima da mesma mesa. Carregamos na ponta dos dedos idêntico corte. Sarou-se a ferida com sal e pudor, deixou uma marca na pele. Mostramos, em provocação, as mãos abertas, para nos lembrarmos que existem elos que não se quebram com o passar do tempo.

(d) O pecado (e) da gula

Dei eu hoje comigo a pensar que isto de fazer anos juntinho à Páscoa não é nada coisa agradável. Desde que me tenho como gente que me lembra de, em pelo menos 2 anos, o meu aniversário calhar certeiro no Domingo de Páscoa, Aleluia Aleluia !!! O que é uma chatice porque, primeiro, muito menos gente se lembra que faço anos nesse dia, até porque para bolo já basta o folar e para docinhos basta bem o acto do empanturramento (o google diz que a palavra existe ..) com a bela da amêndoa da época. E segundo, porque vem o outro folar (aquele que cheira a notas de papel de algodão, e, afinal, é de algodão que trata este blog) já incluído no presentinho. Toma lá 20 euros e já dá pelos anos e pela Páscoa. Um ponto de vista assumidamente capitalista numa época cristã que apela ao perdão e à união entre os homens. Ora que se lixe, que quem sai prejudicada é aqui a jovem que, ainda por cima, é crismada, e tudo isto não lhe cai nada bem. Enfim, sempre me assumi como uma mulher de fé mas não uma mulher de fés. Se é que me faço entender. E ainda por cima, além da minha falta de apego ao cristianismo, não me perco particularmente pelo raio do folar ou das amêndoas, ainda que seja devota e activa praticante do pecado da gula. E penso eu: "Perdoai-me Senhor pois eu pequei". Enfiei-me na cozinha (fenómeno com cariz de verdadeira raridade) e dei asas à minha veia de doceira. Isto porque é domingo e o corpo pede descanso e recuperação cinética de uma semana deveras atribulada. Vai daí saíu um bolinho de iogurte com nozes e avelãs, acompanhado por um chazinho de morango-pimenta. Parece coisa fina, mas não é. Que isto o que mais para aí anda é fogo de vista. E eu até quando me meto a falar de culinária consigo ser mordaz ...
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