quarta-feira, 8 de julho de 2009

Knock, knock, knocking on heavens door


À laia de umas quantas asneiras feitas e de umas outras tantas conivências, pela altura em que chegar à porta do reino dos céus ou me apresentar ao purgatório (não necessariamente por esta ordem), desconfio que não há cá profundos arrependimentos nem sinceras boas intenções que me safem. Não há salvação possível para a minha alma. A não ser que me refugie nas altas montanhas do tirol e passe o resto da vida, qual exemplo de pureza, a guardar rebanhos de ovelhas. E coloque um terço pendurado no espelho retrovisor do carro, ao lado do pinheirinho com cheiro a algodão doce. Acho mesmo que São Pedro, ao passar os olhos pela lista dos pecados, não se vai nem comover à vista do meu beicinho. E eu sou mesmo boa a fazer beicinho. Por pecados compreendam-se actos, palavras ou omissões. E volto a sublinhar: conivências. Assume a fé cristã o Inferno como sendo um lugar de existência incontestável. Pelo Bom Senhor e por todos os anjinhos que com ele habitam ... já me vejo, impiedosamente, a ser lançada na fornalha acesa.

2 comentários:

dream on girl disse...

Meu doce... pensa positivo ao menos é quentinho, lol. E eu de certeza que vou para lá fazer-te companhia:)

Caty disse...

Podemos fazer Body Combat no Inferno. E eu posso comer imenso chocolate e ficar gorda e com papinhos que não faz mal nenhum. Assim de repente não me parece nada mal Ju ;)