sábado, 4 de outubro de 2008

Love as it used to be ...


O Cotão é meloso. Para quê desmentir? O Cotão é manteiga derretida em lume brando. Comove-se facilmente com as pequenas coisas. Como a Lassie, por exemplo ... não havia episódio da Lassie em que não lhe viesse a lagriminha ao canto do olho. Mas desta vez a comoção deve-se à descoberta de que o amor, afinal, ainda existe em alguns lados (ou em algumas pessoas) na sua forma ancestral. Ou seja, com ancestral o Cotão refere-se mais concretamente ao namoro como era aqui à uns anos, antes de os Beatles e o flower power terem despoletado um frenesim de hormonas descontroladas à solta entre a população juvenil. O Cotão não sabia, mas ainda há homens que pedem em namoro. E com pedir o Cotão quer dizer pedir mesmo, com todas as letras, mão na mão e um olhar esquivo e envergonhado "Queres namorar comigo?". Claro que é do conhecimento geral que pouco depois as hormonas assumem o comando e que se lixe o romantismo. Mas por um curto período de tempo (que hoje em dia não dura mais que alguns minutos), há que dizê-lo: é bonito. E mais feliz o Cotão fica por se tratar de uma pessoa alvo do seu grande carinho e que merece assim um namoro à antiga. No seguimento de tudo isto, o Cotão pergunta-se: e as cartas de amor ... será que ainda se escrevem cartas de amor? Ou estas foram sofregamente relegadas para um plano inferior pelas SMSs, MMSs, Tokings, messenger, Hi5 e afins ...

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