segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Uma questão de química


Desmistifiquemos as ideias de romantismo, amor, romance e coisas afins. No fundo, bem lá no fundinho, nada disto existe. O mundo é governado por tudo o que nos escapa do alcance da vista, só para que nos recordemos do quão limitado o ser humano é. A realidade é crua, e é muito dura meus amigo: a culpa é das feromonas. Delas e deste sentimento irritante e mesquinho que é o medo de ficarmos e acabarmos, inevitavelmente, sós. Somos fracos, essa é que é essa. Conformemo-nos. Remar contra a maré é um esforço permanente e desgastante, reservado a um grupo limitado e restrito: o dos inconformados. Há quem acredite que é tudo uma questão de fé. Há quem, de facto, tenha fé num bando de fracos que facilmente quebra e cede a uma mistura de moléculas químicas que se andam por aí a pavonear no ar, e as quais ... cúmulo dos cúmulos ... nem conseguimos visualizar. Mas estão lá, que nestas coisas a ciência é rigorosa e mantém-nos os pés assentes na Terra. É tudo uma questão de nos auto-iludirmos e ignorarmos a sábia e ponderada atitude de São Tomé de ver para crer. Dá-se-lhe o nome de fé. E assim nasce uma coisa estranha a que costumam chamar amor.

1 comentário:

Maria del Sol disse...

Fiquei mesmo contente por verificar que o fim do "Folk Romantic World" não foi sinónimo de que abandonasses a blogosfera. Mesmo que já estejas nisto há uns tempos (desde Março, confiando no que é indicado nos arquivos), é bom reencontrar-te... :)

Beijinhos!