Nas entrelinhas das mais inúteis banalidades da conversa de circunstância, sem que desses conta, despedi-me esta tarde de ti ... e desta prometi a mim mesma que é de vez. Tomei a irrevogável decisão de deixar de reparar que tens um sorriso bonito. Que os teus jeitos desengonçados cativam tudo em teu redor. Que me fazes rir e me fazes sorrir. Pela última vez me permiti lhes devotar particular atenção, uma refinada e insuspeita forma de polvilhar um pouco mais de sal na ferida. Inflingi-me um devaneio. Como quem dá o último beijo de uma despedida que não tem retorno.Lição aprendida: em vez de fechar portas, vou começar a deixá-las entreabertas ...
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