quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A vacina contra a Crise


Na entrada de um novo ano, eu já não sei se me surpreenda ou não com a originalidade, ou melhor, com a falta dela. Dispenso ser louvada pelos meus lindos olhos (a louvar louvem mas é a minha mãezinha que foi ela que mos deu). Não me deixo seduzir por pedidos de casamento às 3 pancadas (embora, verdade seja dita, não seja pedida em casamento assim por dá cá aquela palha). Mas eu já pouco me fio em promessas, meus caros, porque não é delas que reza a história mas sim dos actos corajosa ou cobardemente incitados ao longo da evolução da humanidade. Acusem-me de descrença. Sou uma descrente e assim o assumo. Desvirtuei do caminho da perfeição ainda na adolescência, quando quebrei definitivamente laços com a fé cristã. Lá dei eu um desgosto aos progenitores. Agora encontro-me prestes a cortar amarras também com a fé nos Homens. Atenção, Homens com H maiúsculo. Que isto da verbalidade efémera e das atitudes esquentadas é uma problemática educacional e, como tal, não escolhe géneros. E ao que me consta, a crise que para aí anda a alastrar não é apenas económica. É a chamada crise de princípios e toca a todos os não se sujeitaram à prévia profilaxia. Senhor Doutor, dê-me de imediato a vacina que a mim eu não quero que me toque mais a maleita ...

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